Perdoa-te.

Revisitamos muitas vezes o passado para tentar explicar erros cometidos. Isto só é útil se o fizermos com a intenção de aprender. Mas não faz sentido algum fazê-lo com a intenção de modificar o passado. No entanto, já todos o fizemos, já todos ruminámos muito sobre alguns momentos da nossa vida com a esperança de os conseguir modificar se pensarmos muito como podíamos ter feito as coisas de forma diferente. Fazemo-lo mesmo sabendo que não é possível.

 Mesmo sabendo que o que foi, foi. Que é uma perda de tempo tentar modificar o que não é modificável. Que o passado está escrito, que estamos a escrever o presente.

 

A única coisa que podemos fazer em relação aos erros passados é estudá-los e pedirmos perdão a nós próprios por os termos cometido. Atenção: perdoarmo-nos não significa desvalorizar ou ser indiferente aos erros. Significa, tão-só, a humilde aceitação dos nossos limites e da nossa própria humanidade.

 

E, não menos importante, significa reconhecer o papel do acaso nas nossas vidas e decisões. Não é desresponsabilizar, é ser realista.

 

E a leveza que daí advém…



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