«Não vais conseguir». Quantas vezes já ouviste isto?

Há demasiada generalização na nossa sociedade sobre os limites do que é possível ou não fazer. «Esquece, isso não é possível»; «Não vais conseguir»; «Nem vale a pena tentares». 

Quantas vezes já ouvimos isto? Muitas, certamente. E quantas vezes as seguimos? Demasiadas. E seguimos porquê? Porque muitas vezes aceitamos o que nos entra pelos ouvidos e olhos adentro e seguimo-lo sem crítica, sem ponderação, formatados por uma vida em piloto automático, afastados do que verdadeiramente mais gostamos de fazer, vivendo infelizes, queixosos, ressentidos e a vitimizarmo-nos. 

Fui assim durante boa parte da minha vida. E sei que não sou caso único, claro. Sei (conheço!) muita gente que vive assim. Comigo, tudo mudou quando fiquei doente com cancro. Em primeiro lugar, passei a acreditar que não há impossíveis. Sei do que falo. O cancro regressou duas vezes. 

Em segundo lugar, deixei de limitar os meus sonhos, quando alguém me diz que algo é impossível, pois quem o diz está a argumentar de acordo com aquilo que os seus padrões lhe dizem o que é ou não possível de fazer ou conseguir. 

Correndo o risco de parecer um pouco arrogante ou demasiado obstinado, devo dizer que nada do que dizem a respeito de possíveis e impossíveis me interessa. Pura e simplesmente, só me interessam os meus padrões.



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